terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Programa Biodiversidade Urbana em Curitiba


O que vem a ser o princípio da complementaridade? 
As ciências contemporâneas ratifica este princípio como aquele que conduz para reorientar o modo de viver nas cidades que concentram a maior parte da população mundial, a conciliação entre as dinâmicas da natureza e as conquistas da civilização assume um caráter urgente. 
A conservação ambiental é um dos pilares estratégicos no processo de planejamento que a cidade de Curitiba vem conduzindo há mais de 40 anos. A evolução constante desse processo chega agora a um novo patamar com a realização do Programa Biocidade – Biodiversidade Urbana.
Com esse Programa, ampliam-se os conceitos de gestão ambiental. Iniciativas como a revitalização dos rios, a adoção de alternativas sustentáveis de mobilidade urbana e o incentivo à preservação de áreas naturais particulares têm demonstrado a transversalidade desta questão ambiental.
A cidade de Curitiba considera a conservação da biodiversiadde urbana sob uma perspectiva de transversalidade e renova desta forma a certeza de que a sustentabilidade ambiental do planeta passa indicustivelmente pela sustentabilidade das cidades.
A vida urbana está, sem dúvida alguma ligada ao fato de que a riqueza da vida no planeta, um produto de milhões de anos de história evolutiva do vasto universo está definida no conceito de biodiversidade (genes, espécies e ecossistemas) que se manifesta em sus diversidade.
O Programa Biocidade, lançado pela Prefeitura Municipal de Curitiba em 2007, refina conceitos de gestão ambiental, contém projetos que abordam um grande conjunto de questões urbanas e apresenta um importante cardápio de soluções inovadoras.

INSTITUTO CHICO MENDES - 03 ANOS DE ATUAÇÃO

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) completou em 27 de agosto de 2010, 3 anos de existência com a expectativa de se transformar, em pouco tempo, em uma das maiores instituições de pesquisa do mundo. A afirmação é de seu presidente, Rômulo Mello, durante a abertura do II Seminário de Pesquisa e Iniciação Científica do ICMBio no último dia 17 de agosto. Segundo Rômulo, isso será possível “não por que teremos a maior quantidade de recursos ou a maior quantidade de pesquisadores, mas por que ofereceremos à academia  os hoje 78 milhões de hectares de áreas protegidas que servem à conservação”.
Na solenidade de comemoração de seu 3º aniversário no Parque Nacional de Brasília, foram doados ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 65 mil metros cúbicos de madeira apreendida. Também serão assinados atos de criação de conselhos deliberativos e consultivos de unidades de conservação, serão apresentados novos planos de manejo e também serão anunciadas a criação de novas reservas particulares do patrimônio natural – RPPN.
O ICMBio é uma autarquia vinculada ao Ministério do Meio Ambiente e integra o Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama). Com a atribuição de realizar a gestão de 310 unidades de conservação federais, propor a criação de novas áreas protegidas e apoiar aproximadamente 500 RPPN do País, o Instituto Chico Mendes ainda é responsável por definir e aplicar estratégias para recuperar o estado de conservação das espécies ameaçadas por meio dos Centros Especializados de Pesquisa e Conservação.
Fonte: Ascom MMA/Ascom ICMBio.

Acesso livre à biodiversidade

O conhecimento produzido no Brasil sobre a sua biodiversidade ganhará mais visibilidade. O motivo é o Portal BHL ScieLO, que disponibiliza com acesso livre milhares de obras, artigos, mapas e documentos históricos sobre a biodiversidade brasileira. Lançado oficialmente na quarta-feira (1º/12), o serviço é parte do projeto “Digitalização e publicação on-line de uma coleção de obras essenciais em biodiversidade das bibliotecas brasileiras”, conduzido pelo programa SciELO, biblioteca eletrônica virtual de revistas científicas mantida pela FAPESP em convênio com o Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (Bireme). Leia mais.

Fonte: Planeta Universitário

Empréstimo de US$ 50 milhões para Fortalecer a Gestão de Resíduos Sólidos no Brasil

O Banco Mundial aprovou na terça-feira 4 de novembro, um empréstimo de US$ 50 milhões para o Projeto Integrado de Gestão de Resíduos Sólidos e Financiamento de Carbono da Caixa Econômica Federal. O financiamento apoia a redução da poluição, das emissões de gases do efeito estufa e dos impactos negativos sobre o meio ambiente e a saúde relacionados ao descarte não sustentável de resíduos sólidos.

“Cerca de US$ 2,2 bilhões por ano são gastos na gestão de resíduos sólidos no Brasil, com expressiva participação da Caixa Econômica Federal”, afirmou Makhtar Diop, Diretor do Banco Mundial para o Brasil. “O projeto ajudará a Caixa a maximizar a sustentabilidade ambiental, social e econômica desses investimentos, estimular a participação privada e combinar esses fatores ao financiamento de carbono, alavancando um impacto ainda maior.

O programa apoiado pelo empréstimo tem como objetivo fechar até seis lixões até 2015, construir aterros sanitários modernos, aumentar em 4.000 toneladas por dia o volume de lixo enviado para aterros sanitários ambientalmente sustentáveis, desenvolver instalações alternativas para o tratamento do lixo e integrar o financiamento de carbono a essas atividades. Além disso, a iniciativa abordará questões sociais vincuIadas à gestão de resíduos sólidos, desenvolvendo estratégias para melhorar as condições de vida, criar empregos e reduzir os riscos à saúde dos catadores de lixo e das pessoas que vivem nesses locais. Mais da metade das cidades brasileiras abriga populações de catadores de lixo.




Depósito de lixo a céu aberto.O projeto financiado pelo Banco Mundial ajudará o Brasil a melhorar as condições ambientais e sociais em locais como este.









O projeto ajudará a fortalecer a capacidade da Caixa Econômica de planejar produtos de empréstimo para investimento no setor de resíduos sólidos, preparação e gestão de projetos de financiamento de carbono e estruturação de operações mistas (empréstimo/financiamento de carbono). Estas ações contribuirão para a expansão da capacidade do setor público, especialmente nos municípios e nas instituições financeiras, visando atrair investimentos privados para o tratamento final e a disposição de resíduos sólidos. O Brasil tem sido um dos países mais proativos no aproveitamento das oportunidades de financiamento de carbono do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) e ocupa atualmente o terceiro lugar no mundo (depois da China e da Índia) em número de projetos de MDL ativos. A iniciativa da Caixa Econômica Federal servirá de estímulo a novos projetos de carbono do Brasil no setor de gestão de resíduos sólidos.

Este projeto chega em um momento crucial, após a sanção da Política Nacional de Gestão de Resíduos Sólidos e deverá incentivar os investimentos no setor”, afirmou Paul Procee, Gerente do Projeto pelo Banco Mundial. “O projeto contribuirá para o desenvolvimento de estratégias inovadoras e sustentáveis de gestão de resíduos sólidos, redução dos impactos sobre o meio ambiente e melhoria da qualidade de vida dos catadores de lixo que vivem e trabalham em condições nocivas à saúde.

Este empréstimo flexível com margem fixa do BIRD, vinculado a desembolso e denominado em dólares americanos, com pagamento em cotas iguais do principal e prazo de carência de quatro anos, tem prazo de 19 anos para o reembolso e conta com todas as opções de conversão selecionadas. Desde 1971, o Banco Mundial investiu aproximadamente US$ 4,4 bilhões em projetos urbanos e de saneamento no Brasil, incluindo este empréstimo.

Lula sanciona lei que cria Política Nacional dos Resíduos Sólidos

Legislação prevê que empresas recolham embalagens usadas de produtos. Também exige que as pessoas separem o lixo onde houver coleta seletiva.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou em agosto a Política Nacional dos Resíduos Sólidos, que tem o objetivo de incentivar a reciclagem de lixo e o correto manejo de produtos usados com alto potencial de contaminação. Entre as novidades na nova lei está a criação da “logística reversa”, que obriga os fabricantes, distribuidores e vendedores a recolher embalagens usadas. 
A medida vale para materiais agrotóxicos, pilhas, baterias, pneus, óleos lubrificantes, lâmpadas e eletroeletrônicos. A legislação também determina que as pessoas façam a separação doméstico nas cidades onde há coleta seletiva. Catadores e a indústria de reciclagem receberão incentivos da União. Além disso, os municípios só receberão recursos do governo federal para projetos de limpeza pública e manejo de resíduos depois de aprovarem planos de gestão.  A lei ainda precisa passar por regulamentação. Será necessário, por exemplo, estabelecer um prazo de adaptação para as empresas e disciplinar o tipo de tratamento que deve ser dado a cada tipo de material.
De acordo com Lula, a regulamentação deve sair em 90 dias. "Nós temos que ter cuidado para não demorar pare regulamentar. Não podemos passar de 90 dias", afirmou ele durante cerimônia de sanção da lei.
O objetivo das novas regras é estabelecer a responsabilidade compartilhada entre a sociedade, empresas, governos estaduais, a união e prefeituras no manejo correto do lixo. "A adoção de uma lei nacional para disciplinar o manejo de resíduos é uma revolução em termos ambientais. O maior mérito, contudo, é a inclusção social de trabalhadores que durante anos foram esquecidos e maltratados pelo poder público", disse o presidente. A lei proíbe ainda a criação de lixões onde os resíduos são lançados a céu aberto. Todas as prefeituras terão que construir aterros sanitários ambientalmente sustentáveis, onde só poderão ser depositados resíduos sem qualquer possibilidade de reaproveitamento. Será vetado também catar lixo, morar ou criar animais nesses aterros. A legislação proíbe ainda a importação de qualquer tipo de lixo.
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, a produção diária de lixo nas cidades brasileiras chega a 150 mil toneladas. Deste total, 59% vão para lixões e apenas 13% são reaproveitados. O ministério informou ainda que Orçamento de 2011 prevê R$ 1 bilhão para financiamentos e invcentivos do governo a reciglagem. Além disso, a Caixa Econômica Federal tera R$ 500 milhões disponíveis em crédito para cooperativas de catadores e projetos que tratam de manejo de resíduos.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Qual é o tamanho da sua pegada?

Você já parou para pensar que a forma como vivemos deixa marcas no meio ambiente? É isso mesmo, nossa caminhada pela Terra deixa “rastros”, “pegadas”, que podem ser maiores ou menores, dependendo de como caminhamos. De certa forma, essas pegadas dizem muito sobre quem somos!


A partir das pegadas deixadas por animais na mata podemos conseguir muitas informações sobre eles: peso, tamanho, força, hábitos e inúmeros outros dados sobre seu modo de vida. 
Com os seres humanos, acontece algo semelhante. Ao andarmos na praia, por exemplo, podemos criar diferentes tipos de rastros, conforme a maneira como caminhamos, o peso que temos, ou a força com que pisamos na areia. 
Se não prestamos atenção no caminho, ou aceleramos demais o passo, nossas pegadas se tornam bem mais pesadas e visíveis. Porém, quando andamos num ritmo tranqüilo e estamos mais atentos ao ato de caminhar, nossas pegadas são suaves.
Assim é também a “Pegada Ecológica”. Quanto mais se acelera nossa exploração do meio ambiente, maior se torna a marca que deixamos na Terra. 
O uso excessivo de recursos naturais, o consumismo exagerado, a degradação ambiental e a grande quantidade de resíduos gerados são rastros deixados por uma humanidade que ainda se vê fora e distante da Natureza.
A Pegada Ecológica não é uma medida exata e sim uma estimativa. Ela nos mostra até que ponto a nossa forma de viver está de acordo com a capacidade do planeta de oferecer, renovar seus recursos naturais e absorver os resíduos que geramos por muitos e muitos anos. 
Isto considerando que dividimos o espaço com outros seres vivos e que precisamos cuidar da nossa e das próximas gerações. Afinal de contas, nosso planeta é só um!
Pegada Ecológica foi criada para calcular o quanto de recursos da natureza utilizamos para sustentar nosso estilo de vida. Assim, por meio de um simples cálculo, podemos saber se nossa forma de viver está de acordo com a capacidade do planeta em oferecer, renovar seus recursos e absover os resíduos que geramos.

A importância da ecologia

O homem é considerado o maior degradador no sistema ecológico, pois interfere no ecossistema através de suas atitudes e de seus lixos poluentes, por exemplo, na fabricas há a utilização de produtos químicos, esses produtos exterminam os insetos viventes que por sua vez não transportavam o pólen das plantas, dificultando o ato de se reproduzir. 
Os componentes do ecossistema
Um ecossistema é constituído por componentes abióticos (sem vida) e por componentes bióticos (seres vivos). Dos fatores abióticos podemos citar os compostos orgânicos, sais minerais, temperatura, luz, umidade, etc. Os fatores bióticos se dividem em: produtoresconsumidores e decompositoresProdutores: representados pelos organismos autótrofos (seres que podem produzir seu próprio alimento, transformando substâncias simples em compostos ricos), podemos citar os clorofilados no qual transformam energia solar absorvida em energia química. 
Essa transformação é realizada através da equação abaixo: 



As angiospermas (plantas que possuem frutos englobando as sementes e produzindo flores) representam os organismos produtores em ambientes terrestres. As algas (fitoplâncton) representam os organismos produtores em ambientes aquáticos. 










Consumidores: representados por organismos heterótrofos (seres que não produzem o seu próprio alimento).
Os consumidores podem ser: 
Primários (consomem nutrientes dos produtores), 
Secundários (são carnívoros e consomem nutrientes dos primários)
Terciários (consomem nutrientes dos terciários), e assim por diante. 
A posição dos consumidores dentro de um ecossistema pode variar, como por exemplo, no caso dos onívoros, que se nutrem através de vegetais e também de animais. 
As bactérias e os fungos toleram a reutilização da matéria, são denominados decompositores. 

GRANDE REPORTAGEM: Biodiversidade de graça na web



O conhecimento produzido no Brasil sobre a sua biodiversidade ganhará mais visibilidade. O motivo é o Portal BHL ScieLO, que disponibiliza com acesso livre milhares de obras, artigos, mapas e documentos históricos sobre a biodiversidade brasileira.

Lançado oficialmente na quarta-feira (1º/12), o serviço é parte do projeto “Digitalização e publicação on-line de uma coleção de obras essenciais em biodiversidade das bibliotecas brasileiras”, conduzido pelo programa SciELO, biblioteca eletrônica virtual de revistas científicas mantida pela FAPESP em convênio com o Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (Bireme).

O projeto conta com a participação do programa Biota-FAPESP, da Biblioteca Virtual do Centro de Documentação e Informação da FAPESP, do Ministério do Meio Ambiente, do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (USP) e da Fundação de Apoio à Universidade Federal de São Paulo.

De acordo com Abel Packer, coordenador operacional do programa SciELO, a BHL SciELO possibilitará o fortalecimento da pesquisa científica em biodiversidade.

“O Brasil tem uma produção científica de destaque nessa área, mas que hoje assume também uma dimensão política e econômica internacional com todas as discussões sobre mudança climática e preservação de espécies”, disse à Agência FAPESP.

Segundo Packer, o novo portal já reúne volume suficiente de arquivos para atender às demandas de pesquisadores e demais interessados. “Contamos até o momento com cerca de 110 mil registros digitalizados: artigos, mapas e obras de referências históricas da biodiversidade brasileira”, explicou.

O portal integrará a rede global The Biodiversity Heritage Library (BHL), consórcio que reúne os maiores museus de história natural e bibliotecas de botânica no mundo, como a Academy of Natural Sciences e o American Museum of Natural History, nos Estados Unidos, e o Natural History Museum, na Inglaterra.

“A Austrália acabou de entrar e, agora, tanto a BHL Brasil como a BHL China farão parte dessa rede mundial que já conta com cerca de 130 mil obras e mais 32 milhões de páginas digitalizadas”, dise Packer.

No Brasil, a rede será composta por instituições como Biblioteca Nacional, Museu Nacional, Jardim Botânico do Rio Janeiro, Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Butantan, Centro de Referência em Informação Ambiental (Cria), Bireme, Fundação Zoobotânica, Instituto de Botânica do Estado de São Paulo, Museu Paraense Emílio Goeldi e a USP.
“O objetivo é seguir o mesmo modelo da SciELO com a modalidade de acesso aberto com múltiplos sistemas de busca e indicadores bibliométricos, que tem propiciado maior visibilidade à produção científica dos países em desenvolvimento, principalmente os localizados na América Latina e Caribe. A ideia da BHL SciELO é que se estenda também para a América Latina”, contou Packer. O portal também traz notícias da Agência FAPESP e da revista Pesquisa FAPESP.

Produção brasileira - Ao levantar dados sobre a produção científica brasileira na área de zoologia, Rogério Meneghini, coordenador científico do Programa SciELO, disse ter ficado surpreso com a posição do Brasil na produção de artigos na área.

Com base no cruzamento de informações da Web of Science, base de dados da empresa Thomson Reuters, foram produzidos no mundo, entre 2007 e 2008, 23.903 artigos em zoologia. “O que mais chama a atenção é que o Brasil fica na quarta posição com 1.762 artigos, perdendo apenas para os Estados Unidos (7.649), Japão (2.233) e Inglaterra (1.762)”, disse.

Meneghini está concluindo a pesquisa “Projeto para avaliação do impacto de programas brasileiros de ciência e tecnologia”, que tem o apoio da FAPESP por meio da modalidade Auxílio à Pesquisa – Regular.

Outro destaque do estudo é que, entre as instituições globais de pesquisa na área de zoologia, a USP é a primeira da lista, seguida das academias de ciência da Rússia e da China e da Universidade de Kyoto, no Japão. “Existem áreas em que a produção brasileira está competindo em pé de igualdade. Um exemplo é a zoologia”, disse, destacando a Revista Brasileira de Zoologia.

Tiago Duque Estrada, gestor executivo do Biota-FAPESP na Universidade Estadual de Campinas, falou da experiência do Programa e novos desafios na nova fase do programa. Segundo ele, uma das frentes é disponibilizar dados sobre as pesquisas.

“A linha de base do Biota foi a publicação de sete volumes temáticos e da revista Biota Neotropica, do Atlas e também do Sistema de Informação Ambiental (SinBiota), que tiveram a função de mapear e divulgar o que já está disponível para a sociedade, governos e demais pesquisadores”, disse.

Em pouco mais de dez anos, o Biota contabilizou cerca de 113 mil registros, sendo 12 mil de espécies. “Um dos desafios agora é entender como a biodiversidade produz elementos e componentes químicos que podem ser patenteados e associados à cadeia produtiva existente na sociedade, mas ainda precisamos reunir mais dados”, disse ao falar do Biota Prospecta.

Participaram também do lançamento do portal Sueli Mara Ferreira, diretora do Sistema Integrado de Bibliotecas da USP, que falou dos desafios do acesso aberto na universidade, Dora Ann Lange Canhos, do Cria, que contou sobre a experiência da Lista de Espécies da Flora do Brasil, e Tiago Duque Estrada, gestor executivo do Biota-FAPESP na Universidade Estadual de Campinas, que falou das publicações do programa, da revista Biota Neotropica e do Sistema de Informação Ambiental (SinBiota).

Posted on 12/08/2010 by UNITED PHOTO PRESS

BIODIVERSIDADE

A formação da palavra biodiversidade se dá pela união do radical Bio = vida, e da palavra diversidade = variedade, conclui-se que biodiversidade significa ‘variedade de vida’. 
A Biodiversidade reúne toda variedade de vida, desde microrganismos até animais e plantas. É o conjunto de espécies que estabelece uma inter-relação no qual cada ser, por mais simples que seja, tem uma função fundamental na composição do ecossistema. 
A biodiversidade funciona como uma máquina, onde animais e vegetais são suas engrenagens, por exemplo, se uma espécie de vegetal for comprometida poderá ocasionar a extinção daquele animal que o tem como base de sua dieta. Esse animal que se extinguiu possuía uma função na cadeia alimentar ou na própria natureza. 
A preservação da natureza e da diversidade garante a proliferação da vida.  As indústrias têm focalizado sua atenção às florestas, para conhecer espécies que podem ser utilizadas como matéria-prima na produção de medicamentos e cosméticos, mas não pensam que essa exploração pode alterar ou impactar as áreas de possível extração. 
O homem com sua capacidade de pensar, gerar riquezas, desenvolver tecnologias, cria várias coisas, mas não consegue, ou não quer recriar os habitat que ele mesmo danificou.  Estudos revelam que nos próximos 25 anos, entre duas a sete espécies em cada 100 vão extinguir-se, então verificamos que cada planta extinta ocasiona a perda de 30 espécies de animais e insetos que dela dependem.

Eduardo de Freitas
Graduado em Geografia

Equipe Brasil Escola